quarta-feira, 25 de março de 2009

Novas extensões para o Ogg

Estava eu fazendo uma faxina no note e nas minhas mídias quando me deparei com várias delas sem identificação (porque a gente sempre esquece a bendita caneta na hora do rip?) . Coloquei no drive para saber o que era e vi que eram de música. Fiquei muito feliz quando o meu Ubuntu 8.10 pediu confirmação se eu queria ouvir no Rhythmbox ou extrair no Sound Juicer. Cliquei no Sound Juicer para fazer o rip como eu costumava fazer no 8.04 e me deparei com uma extensão diferente no final, uma tal de .oga. Não era para ser .ogg?

Bem, procurei no Google e encontrei algumas informações interessantes: o formato .ogg, como é de conhecimento geral, é apenas um transporte dentro do qual posso colocar trilhas de áudio, vídeo e texto. Codecs são utilizados para guardar os conteúdos de forma compactadas. Para escutar, tenho que ter instalado o codec certo. Mas realmente fica confuso o fato de a extensão ser usada tanto para áudio como para vídeo e mesmo para filmes completos com legenda e tudo mais.

Um parênteses: no Linux não há tanto problema porque a maioria dos gerenciadores de janela apenas se baseiam parcialmente na extensão e muitos deles lêem o conteúdo do arquivo (o seu cabeçalho pelo menos) para saber que tipo de arquivo é. Na dúvida de que tipo de arquivo você tem em mãos, pode usar o seguinte comando na linha de comando: file <nome_do_arquivo>

Outra coisa interessante é que o formato agora tem várias extensões. A tal da .oga nada mais é que um ogg com ao menos uma trilha de áudio (em geral são 2 para estéreo e 6 para 5.1), que usa como codec o Audio Vorbis.

Os links que encontrei são esses:
http://www.ietf.org/rfc/rfc5334.txt
http://filext.com/file-extension/OGA

domingo, 15 de março de 2009

Enfim acabei!

Pois é. Acabei de ajeitar o Windows no computador da minha filha. Só porcausa do bendito teclado que parece só funciona no Windows.

Cara, que trabalheira: peguei um Windows já existente e tive que tirar coisas, depois instalar o que interessava, remover o que era pirata, acertar um bocado de programa que não desinstalava nem com reza brava (tive que ser grosso: apaguei a pasta no Arquivos de Programa e depois rodei CCleaner e MVClean, para limpar o registro). E tome instalar, anti-virus, anti-spy, firewall,... Depois tome defrag e mais defrag...

E para instalar, então: procura no site, baixa, instala, vê se funciona etc.

Mas, enfim, acabei (bem, falta ainda o SP3, mas esse eu vou deixar pra depois, a última vez que instalei um SP o computador parou de funcionar).

Agora vou ter novo trabalho: tentar colocar o Comfyware Keyboard para funcionar no Ubuntu.

Isso é jeito de passar o fim-de-semana?

Um pouco atrasado, mas o próprio texto diz o porquê. Copio aqui uma conversação com o pessoal da lista do Ubuntu-BR:

"Olha eu aqui, no Windows, tentando dar um jeito numa máquina.
Tenho dois notes (na verdade tenho só um o outro é da minha esposa)
com Linux, mas minha filha ganhou um note da tia, só que ele tá com
Windows.
Pensei em trocar de cara para Linux, mas eu e minha esposa decidimos
ficar com o Windows, ao menos por enquanto. Tenho um teclado da Comfy
(www.confyland.com) que os meus filhos usam e ele só funciona no
windows. Eu pensava até que os CDs tinham ido pro saco porque eles
funcionavam no VirtualBox e pararam de funcionar. Então tô preso no
bendito do Windows ainda por mais um tempo.
O problema é que coube a mim configurar e deixá-lo enxuto e seguro
para as crianças. Resultado: tô o fim-de-semana inteiro para instalar
firewall, anti-spy, anti-virus, usar o scandisk, defrag e instalar o
7zip, BrO, skype etc. Tudo com muita dificuldade: ir no site, baixar,
instalar, fazer ponto de verificação (sabe como é, windows...) e tudo
o mais...

Que saudade do apt-get do ubuntu!!!!!!!!!!!!"

De José Salles:

"Comprendo sua dor.... hehehehehe.
Calma, é só um fim de semana, depois passa :)

Salles (Nthell)"

quarta-feira, 11 de março de 2009

E por falar em GUI

GUI é a sigla em inglês para Graphical User Interface, ou em bom português, interface gráfica com o usuário. É a nossa geração de computadores atuais, incluindo Windows, Mac e, claro, Linux.

O Linux conta com interfaces com usuário baseadas em softwares chamados de Gerenciadores de Janelas, que operam acima do X. Os programas mais comuns deste gênero juntam também uma série de funcionalidades e se tornam o que chamamos de desktops. São os famosos KDE e GNOME, mas o Linux conta com uma porção deles, uns mais e outros com menos funcionalidades.

Mas o que motivou esta postagem não foi nem um e nem outro. Mas o fato é que o futuro não está nessas interfaces icônicas ou num ambiente gráfico mais ou menos rebuscado. O cubo é lindo de se ver, as chamas chamam a atenção, as janelas translúcidas são show, mas o fato é que tudo isso tem muito pouco de produtividade.

O futuro está nas telas multi-toque, no reconhecimento e sintetização de voz, na computação ubíqua. Não é muito melhor conversar com "alguém" (o seu avatar) do que ficar clicando em iconezinhos que você nem sabe para que servem? O que é mais rápido, ficar teclando o seu nome, endereço, telefone etc. ou simplesmente falar estes dados?

Pois é, depois dizem que os cegos são os que tem problemas nos olhos! (E a gente nem para pra pensar que eles já usam o que é necessário, em termos de tecnologia, para criar essa nova geração de interfaces com usuário...)

Só espero que o mundo open source não perca esse barco. Se nós saíssemos à frente, ditaríamos os padrões e os outros é que deveriam nos seguir, mas vejo que a gente continua indo atrás dos outros...

segunda-feira, 9 de março de 2009

O que é melhor, KDE ou Gnome?

Cara já vi essa questão um milhão de vezes na net e as pessoas que geram essa questão me parecem que só querem incitar discussão e flames propositadamente (talvez até não, mas que parece, parece).

Poderia fazer uma pergunta semelhante: qual o melhor pet: cachorro ou gato? É mais ou menos por aí esse tipo de questionamento.

Gnome é minimalista: na verdade ele esconde as coisas propositadamente. Tem uma excelente ferramente de gerenciamento da área de trabalho (só os itens "relevantes"), tem diversos aplicativos de apoio, um toolkit de desenvolvimento bem razoável, guias de usabilidade bem específicos etc. etc. etc.

KDE é o contrário: deixa tudo mais ou menos à mostra para o usuário configurar: tem uma porção de ferramentas mais ou menos completas para o gerenciamento da área de trabalho (quase tudo o que é opção), um bocado de aplicações desenvolvidas para ele etc. etc. etc.. Neste aspecto, o KDE é bem mais semelhante (se é que se pode usar este termo!) ao Windows.

Por hora prefiro o Gnome, não por não gostar do KDE, mas simplesmente porque quando entrei pro Linux quiz aprender uma coisa um pouco diferente do Windows (que eu já usava) e o KDE é bem mais semelhante ao Windows que o Gnome. Então passei a usar o Gnome e hoje estou mais acostumado a ele que ao KDE. Mas acredito que me adapto bem ao KDE também e acho até que eventuais usuários Windows se sentem mais confortáveis ao utilizá-lo que ao Gnome.

No mais penso que qualquer outra idéia é mero flame, mesmo que não proposital.

domingo, 8 de março de 2009

Primeira Postagem

Olha eu aqui na blogosfera!

Bem, a primeira postagem é só para dizer alô e que aqui estou para postar algumas idéias sobre software livre em geral, linux em particular.
A idéia nasceu a partir de algumas discussões na lista do Ubuntu (http://ubuntu-br.org/comunidade) e que realmente começaram a se tornar muito OFF TOPIC para a lista.
Bom, sem mais para o momento, amanhã começo a postar de verdade.