Já está disponível para download e atualização o novo Ubuntu 9.10 Karmic Koala. Para baixar, pode ir direto ao site do Ubuntu:
http://www.ubuntu.com
Mas orientamos que aqueles que quiserem fazer um download completo, use torrent:
http://www.ubuntu.com/getubuntu/downloadmirrors#bt
Estou baixando agora, e tive que restringir a taxa de download, se não eu não conseguiria bada para navegar nem fazer esta postagem, tal a taxa de download que está muito boa - aqui para mim está em mais de 70Kbps, o que é muito bom para a minha conexão.
Para atualização, use o Update Manager. Mas aqui eu dou uma dica: só atualize se você tem poucos ou nenhum repositório de terceiros e, claro, não tem muitos programas compilados. Aliás, você deve gerenciar todas as atualizações em caso de pacotes próprios/locais (estes que a gente baixa da Internet e instala) ou para os compilados.
Se você é destes que usa o computador para testes, então uma instalação limpa é altamente recomendada. Se você usa em produção e não instala nada mais do que usa e, para isso, utiliza basicamente os repositórios padrão: main universe multiverse, então você pode fazer a atualização.
Para atualizar tenha uma manhã ou tarde inteira disponível, pois além do download que pode ser demorado, dependendo da quantidade de programas instalados (no meu caso foram mais de 1GiB), o sistema gasta um bom tempo apagando os pacotes antigos e instalando os novos e, volta e meia, vai precisar que você interfira no processo respondendo a algum conflito em um ou outro arquivo de configuração. Ótima atividade para o fim-de-semana ou feriado.
É isso, e divirta-se (That is and have fun).
sábado, 31 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
GEdit com Octave - Ajustes
Se você é como eu que gosta de usar o gedit como editor padrão, mesmo para programação, já percebeu que se você tiver o Octave ou Matlab instalado a sintaxe não é pintada corretamente.
Apesar de haver o mimetype correto, o gedit insiste em achar que os arquivos .m são arquivos em Objective-C.
Para resolver esta característica indesejada, faça o seguinte (Ubuntu 9.04, mas deve funcionar em outras versões e distros, apenas ajustando o caminho dos arquivos):
Apesar de haver o mimetype correto, o gedit insiste em achar que os arquivos .m são arquivos em Objective-C.
Para resolver esta característica indesejada, faça o seguinte (Ubuntu 9.04, mas deve funcionar em outras versões e distros, apenas ajustando o caminho dos arquivos):
- Abra um terminal e inicie uma sessão de root:
$ sudo su
- Edite o arquivo
/usr/share/mime/packages/freedesktop.org.xml
# gedit /usr/share/mime/packages/freedesktop.org.xml
- Comente toda a parte da definição do mime x-objsrc:
<!-- <mime-type type="text/x-objcsrc">
<comment>Objective-C source code</comment>
<comment xml:lang="be@latin">Kryničny kod Objective-C</comment>
<comment lang="bg">Изходен код — Objective C</comment>
<comment lang="ca">codi font en Objective-C</comment>
<comment lang="cs">Zdrojový kód v Objective-C</comment>
<comment lang="da">Objektiv C-kildekode</comment>
<comment lang="de">Objective-C-Quelltext</comment>
<comment lang="el">πηγαίος κώδικας Objective-C</comment>
<comment lang="en_GB">Objective-C source code</comment>
<comment lang="eo">fontkodo en Objective-C</comment>
<comment lang="es">código fuente en Objective-C</comment>
<comment lang="eu">Objective-C iturburu-kodea</comment>
<comment lang="fi">Objective-C-lähdekoodi</comment>
<comment lang="fr">code source Objective-C</comment>
<comment lang="ga">cód foinseach Objective-C</comment>
<comment lang="hu">Objective-C forráskód</comment>
<comment lang="id">Kode program Objective-C</comment>
<comment lang="it">Codice sorgente Objective-C</comment>
<comment lang="ja">Objective-C ソースコード</comment>
<comment lang="ko">Objective-C 소스 코드</comment>
<comment lang="lt">Objective-C pradinis kodas</comment>
<comment lang="ms">Kod sumber Objective-C</comment>
<comment lang="nb">Objective-C-kildekode</comment>
<comment lang="nl">Objective-C-broncode</comment>
<comment lang="nn">Objective-C-kjeldekode</comment>
<comment lang="pl">Kod źródłowy Objective-C</comment>
<comment lang="pt">código fonte Objective-C</comment>
<comment lang="pt_BR">Código fonte Objective-C</comment>
<comment lang="ru">исходный код Objective-C </comment>
<comment lang="sq">Kod burues C objekt</comment>
<comment lang="sr">Објектни-C изворни ко̂д</comment>
<comment lang="sv">Objective-C-källkod</comment>
<comment lang="uk">Вихідний код на мові Objective-C</comment>
<comment lang="vi">Mã nguồn Objective-C</comment>
<comment lang="zh_CN">Objective-C 源代码</comment>
<comment lang="zh_TW">Objective-C 源代碼</comment>
<sub-class-of type="text/x-csrc"></sub-class-of>
<magic priority="30">
<match value="#import" type="string" offset="0"></match>
</magic>
<glob pattern="*.m"></glob>
</mime-type> --> - Atualize o banco de dados mime:
# cd /usr/share
# update-mime-database mime - Remova/renomei o arquivo /usr/share/gtksourceview_2.0/language-spec/objc.lang para outra coisa que não tenha a extensão .lang:
# cd /usr/share/gtksourceview_2.0/language-spec/
# mv objc.lang objc.lang.bak - Volte a ser usuário normal:
# exit
$ | - Verifique se o gnome já está reconhecendo o mime correto:
$ gnomevfs-info algum_arquivo.m | grep MIME
MIME type : text/x-matlab
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Backups facilitados: DAR
DAR é o acrônimo para Disk ARchiver. É um sistema para backups baseado no TAR.
Enquanto o tar é voltado para uma mídia sequencial, e.g. fita, o dar é voltado para mídias com acesso aleatório, e. g. disco. Então possui coisas interessantes, como acesso relativamente rápido, se comparado ao tar, a um único arquivo dentro de centenas ou milhares de outros em uma mídia de backup.
Em especial o dar permite facilmente backups em CDs/DVDs, bem como em armazenadores USB, como Pen Drives e HDs USB. Permite facilmente a troca de múltiplas mídias (e.g. CDs e DVDs) durante o processo de backup, pois já conta por padrão com uma função de split.
Ao contrário do tar que está integrado ao sistema de compactação/descompactação do Nautilus, o dar ainda não conta com essa facilidade, entretanto, possui uma interface gráfica bem amigável, o DarGUI.
Conta também com um utilitário que não tem dependências externas: o darstatic. Este pode ser gravado no primeiro disco de backup e ser utilizado em qualquer sistema Linux (o mínimo para um boot) para realizar a operação de recuperação.
Para instalar o dar no Ubuntu é simples, já está nos repositórios no pacote dar.
Para instalar a interface gráfica DarGUI, entretanto, é necessário baixar do site: http://dargui.sourceforge.net/ o .deb. Dois cliques no .deb e o Gdebi instala para você sem problemas.
Tem mais uma coisa, o DarGUI foi escrito usando FreePascal Compiler (fpc) e o Lazarus IDE.
Enquanto o tar é voltado para uma mídia sequencial, e.g. fita, o dar é voltado para mídias com acesso aleatório, e. g. disco. Então possui coisas interessantes, como acesso relativamente rápido, se comparado ao tar, a um único arquivo dentro de centenas ou milhares de outros em uma mídia de backup.
Em especial o dar permite facilmente backups em CDs/DVDs, bem como em armazenadores USB, como Pen Drives e HDs USB. Permite facilmente a troca de múltiplas mídias (e.g. CDs e DVDs) durante o processo de backup, pois já conta por padrão com uma função de split.
Ao contrário do tar que está integrado ao sistema de compactação/descompactação do Nautilus, o dar ainda não conta com essa facilidade, entretanto, possui uma interface gráfica bem amigável, o DarGUI.
Conta também com um utilitário que não tem dependências externas: o darstatic. Este pode ser gravado no primeiro disco de backup e ser utilizado em qualquer sistema Linux (o mínimo para um boot) para realizar a operação de recuperação.
Para instalar o dar no Ubuntu é simples, já está nos repositórios no pacote dar.
Para instalar a interface gráfica DarGUI, entretanto, é necessário baixar do site: http://dargui.sourceforge.net/ o .deb. Dois cliques no .deb e o Gdebi instala para você sem problemas.
Tem mais uma coisa, o DarGUI foi escrito usando FreePascal Compiler (fpc) e o Lazarus IDE.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
GNU/Linux ou Linux
Vez por outra há um derramamento de blogs, postagens e textos nas Internet sobre GNU/Linux. Pois bem, vamos tentar entender isso.
GNU é o conjunto de softwares da Free Software Foundation (FSF: www.fsf.org). Como boa parte das distribuições Linux utilizam software GNU até para o básico do básico no sistema, a FSF sugere o uso do nome GNU/Linux para o sistema.
Ao associar GNU e Linux, a FSF acaba ganhando créditos, merecidos, da popularidade do Linux. Também fica patente a "necessidade" que o Linux tem do software GNU, a começar pelo compilador (gcc).
Parece pois muito correto, e é mesmo muito discutido e disseminadas essas idéias, mas ao associarmos GNU e Linux, simplesmente perdemos a marca. Linux é uma marca registrada do Linux Torvalds. GNU é marca da FSF. GNU/Linux é de ninguém.
A associação pura e simples dos nomes entretanto não para por aí. Toda e qualquer distribuição poderia requerer a mesma coisa, e ainda mais, outras empresas podem requerer a mesma coisa, pois o sistema operacional é o que é pela influência de inúmeras fontes. E deve aumentar ainda mais com a entrada de várias empresas em ramos tão diferentes como sistemas embarcados a sistemas de tempo real, sistemas de banco de dados a netbooks.
Tudo bem que devamos dar créditos à FSF, mas não nos esqueçamos que o Linux é bem maior que a FSF. Um exemplo clássico e que deixa o pessoal da FSF de cabelo em pé: o Ubuntu somente conseguiu a popularidade dele graças a acordos com fabricantes de hardware que fornecem módulos do kernel para seus dispositivos, os quais são empacotados no ubutu-restricted e, a maioria destes módulos é de código fonte fechado.
Por tudo isso, acho que o nome Linux tá de bom tamanho.
Linux, no contexto desta postagem é tomado pelo sistema com um todo: núcleo + aplicativos + configurações + personalizações da distro + ...
GNU é o conjunto de softwares da Free Software Foundation (FSF: www.fsf.org). Como boa parte das distribuições Linux utilizam software GNU até para o básico do básico no sistema, a FSF sugere o uso do nome GNU/Linux para o sistema.
Ao associar GNU e Linux, a FSF acaba ganhando créditos, merecidos, da popularidade do Linux. Também fica patente a "necessidade" que o Linux tem do software GNU, a começar pelo compilador (gcc).
Parece pois muito correto, e é mesmo muito discutido e disseminadas essas idéias, mas ao associarmos GNU e Linux, simplesmente perdemos a marca. Linux é uma marca registrada do Linux Torvalds. GNU é marca da FSF. GNU/Linux é de ninguém.
A associação pura e simples dos nomes entretanto não para por aí. Toda e qualquer distribuição poderia requerer a mesma coisa, e ainda mais, outras empresas podem requerer a mesma coisa, pois o sistema operacional é o que é pela influência de inúmeras fontes. E deve aumentar ainda mais com a entrada de várias empresas em ramos tão diferentes como sistemas embarcados a sistemas de tempo real, sistemas de banco de dados a netbooks.
Tudo bem que devamos dar créditos à FSF, mas não nos esqueçamos que o Linux é bem maior que a FSF. Um exemplo clássico e que deixa o pessoal da FSF de cabelo em pé: o Ubuntu somente conseguiu a popularidade dele graças a acordos com fabricantes de hardware que fornecem módulos do kernel para seus dispositivos, os quais são empacotados no ubutu-restricted e, a maioria destes módulos é de código fonte fechado.
Por tudo isso, acho que o nome Linux tá de bom tamanho.
Linux, no contexto desta postagem é tomado pelo sistema com um todo: núcleo + aplicativos + configurações + personalizações da distro + ...
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