Vez por outra há um derramamento de blogs, postagens e textos nas Internet sobre GNU/Linux. Pois bem, vamos tentar entender isso.
GNU é o conjunto de softwares da Free Software Foundation (FSF: www.fsf.org). Como boa parte das distribuições Linux utilizam software GNU até para o básico do básico no sistema, a FSF sugere o uso do nome GNU/Linux para o sistema.
Ao associar GNU e Linux, a FSF acaba ganhando créditos, merecidos, da popularidade do Linux. Também fica patente a "necessidade" que o Linux tem do software GNU, a começar pelo compilador (gcc).
Parece pois muito correto, e é mesmo muito discutido e disseminadas essas idéias, mas ao associarmos GNU e Linux, simplesmente perdemos a marca. Linux é uma marca registrada do Linux Torvalds. GNU é marca da FSF. GNU/Linux é de ninguém.
A associação pura e simples dos nomes entretanto não para por aí. Toda e qualquer distribuição poderia requerer a mesma coisa, e ainda mais, outras empresas podem requerer a mesma coisa, pois o sistema operacional é o que é pela influência de inúmeras fontes. E deve aumentar ainda mais com a entrada de várias empresas em ramos tão diferentes como sistemas embarcados a sistemas de tempo real, sistemas de banco de dados a netbooks.
Tudo bem que devamos dar créditos à FSF, mas não nos esqueçamos que o Linux é bem maior que a FSF. Um exemplo clássico e que deixa o pessoal da FSF de cabelo em pé: o Ubuntu somente conseguiu a popularidade dele graças a acordos com fabricantes de hardware que fornecem módulos do kernel para seus dispositivos, os quais são empacotados no ubutu-restricted e, a maioria destes módulos é de código fonte fechado.
Por tudo isso, acho que o nome Linux tá de bom tamanho.
Linux, no contexto desta postagem é tomado pelo sistema com um todo: núcleo + aplicativos + configurações + personalizações da distro + ...
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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